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Resenha: O Garoto da Casa ao Lado - Meg Cabot


Título: O Garoto da Casa ao Lado
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Páginas: 400
Sinopse: Escrito em forma de mensagens de e-mail, 'O garoto da casa ao lado' revela a história de Melissa Fuller, uma jornalista de celebridades que está prestes a perder o emprego. Numa certa manhã, Mel está 68 minutos atrasada para o trabalho, completando assim seu 37º atraso no ano. Um recorde. O departamento de Recursos Humanos já lhe mandou um memorando oficial sobre o assunto, seu chefe duvida seriamente do seu compromisso com o jornal e, além disso, até sua melhor amiga anda preocupada com seu bem-estar psicológico. Contudo, dessa vez, ela tem uma desculpa de verdade - estava socorrendo Helen Friedlander, sua vizinha de oitenta anos, que entrou em coma após levar um golpe na cabeça, em conseqüência de um misterioso atentado.


Sinopse retirada do Skoob

Nunca pensei que fosse gostar tanto de uma autora que escreve livros bobinhos, mas extremamente deliciosos de serem lidos. Hoje, Meg Cabot pode ficar um pouco mais feliz, pois ela acaba de ganhar um novo fã. O Garoto da Casa ao Lado foi uma leitura muito divertida e deliciosa. Deliciosa. Não é à toa que devorei o livro de uma vez só. 

Não tenho certeza, mas acho que por ter sido escrito em 2004, o livro chamou bastante atenção por não ter uma narração comum. Meg Cabot, provavelmente, se superou ao contar uma história muito bem construída por meio de emails. Isso mesmo, emails. Achei muito engraçada o jeito que como o leitor passa a conhecer a protagonista da história, Melissa Fuller, uma jornalista de uma coluna social do New York Journal, e o seu ambiente de trabalho, com o mais variado tipo de gente. 

Um dia, Melissa acaba encontrando sua vizinha de apartamento desmaiada no chão, com uma pancada gigantesca na cabeça. Detalhe: a visinha de Mel é uma senhorinha de oitenta anos dona de um cachorro e dois gatos. O grande problema desse “acidente” é que a senhora fica em coma e, por isso, a jornalista terá que cuidar de seus bichanos até alguém da família aparecer.

Por levar uma vida bem agitada, Melissa sempre acaba chegando atrasada na redação do jornal, mas isso se agravou depois de ter que ser obrigada a caminhar todas as manhãs com o cachorro da amiga. Por isso, ela fica recebendo vários puxões de orelha do Recursos Humanos da empresa. 

Max Friedlander é um fotografo bastante famoso que só vive gastando com modelos lindas e em hotéis luxuosos. Mais bruto que pedra, ele é o único parente vivo da vizinha de Mel. Ao saber que sua tia estava em coma, depois de uma ligação da jornalista, ele – que por sinal nunca deu valor para a tia – teria que ficar com a guarda dos animais. 

Por estar em férias, ele pede a John Trent, um velho amigo da faculdade que está lhe devendo um grande favor e jornalista do principal concorrente do jornal em que Melissa trabalha, para assumir o seu lugar como sobrinho da velhota e ir passar alguns dias tomando conta dos animais. Sem outra opção, John acaba indo. Mas mesmo se colocando no lugar de Max, ele não se transforma. Ou seja, ele continua agindo de forma normal só que com outro nome. 

Ao lado da vizinha mais que incrível já conhecera, ele acaba percebendo o quanto o amor de sua vida pode estar ao seu lado. Mel, que também acaba percebendo isso vai se encantando pelo “neto” de sua vizinha. De uma forma bem legal, os sentimentos dos dois acabam se cruzando e, dessa forma, trazem momentos ótimos para a narrativa.

Eu simplesmente adorei o livro. Sério. Dos que eu li da Meg, esse acabou se tornando o meu predileto. Pelo que sei, esse é o primeiro da série Garotos que ainda possui mais outros dois volumes. 

A capacidade de a autora colocar personagens extremamente cativantes é delirante. Os personagens coadjuvantes - talvez os meus prediletos - são hilários e possuem papéis fundamentais em toda trama assim como os protagonistas que em nenhum momento se tornam chatos. Eu passei uma tarde entre gargalhadas ao lado deles. Muito mais que recomendado! 


Resenha: A Garota America Quase Pronta - Meg Cabot


Título: A Garota Americana Quase Pronta
Autora: Meg Cabot
Editora: Record
Páginas: 288
Sinopse: Samantha foi convidada a passar o final de semana na casa de campo do seu namorado que não é ninguém menos que o filho do presidente! David tem mil atividades programadas para eles, mas Samantha desconfia que ele a tenha convidado por outro motivo. E, se for verdade, ela não tem certeza se vai estar preparada...
Sinopse retirada do Skoob





Na resenha anterior publicada aqui no blog falei um pouco sobre A Garota Americana e a minha experiência com Meg Cabot. Terminei de ler o primeiro livro e não me via longe de Samantha. Com Quase Pronta - segundo e último da série - em mãos, não resisti e o li de uma vez só. 

O livro tem seu inicio um ano após o ato heroico de Sam, quando ela salva o presidente mais poderoso do mundo de um atentado em uma loja de CDs. Depois desse episódio, a vida da garota muda radicalmente: além de conseguir o cargo como embaixadora teen da ONU, ela acaba se envolvendo com David, o filho do presidente.  

A premissa desse livro é bem direta. Ao ser convidada pelo namorado para passar o feriado de Ação de Graças na casa da família, a menina fica com um grande dilema. Em meio a fase mais conflitante de sua vida, a adolescência, Sam fica preocupada com relação entre ela e David. Será que com um ano de namoro o relacionamento tem que avançar para a próxima fase? 

Meg Cabot ainda continua com surpresas agradáveis durante toda a narrativa.  Alguns personagens, por exemplo, tomam rumos super diferentes. Um bom exemplo é Lucy, a irmã mais velha da protagonista. Totalmente diferente do primeiro livro, Lucy conseguiu me cativar bastante. Para minha surpresa, ela acabou se tornando o personagem mais legal de Quase Pronta. 

Pude notar que os diálogos do livro, assim como em A Garota America, dão uma empolgação bem grande na trama. Confesso que Sam me irritou com suas incessantes dúvidas em relação ao seu relacionamento com David e, principalmente, com a palavra sexo. Mesmo assim consigo separar muito bem essa minha irritação da mensagem que a autora tentou passar para os seus leitores.  

Em minha opinião, o primeiro livro é o melhor. Se não tivesse Quase Pronta não sentiria tanta falta assim. Talvez Meg tenta fugido um pouco do que ela tinha proposto de inicio. Mas o negócio é que mesmo com essa continuação, os pensamentos de Sam são divertidíssimos e bem legais de serem lidos.  

Quer passar algumas horas bem divertidas ao lado de personagens super legais? Leia os dois livros! Ambos são ótimos para fugir das narrativas pesadas que encontramos nesse mundo literário. Indico.  =) 


Resenha: A Garota Americana - Meg Cabot


Título: A Garota Americana
Autora: Meg Cabot
Editora: Record
Páginas: 352
Sinopse: A Garota Americana acompanha o cotidiano de Samantha, uma típica garota americana, que leva uma vida muito parecida com a de tantas outras meninas de sua idade. Até que um dia resolve matar aula de arte e, por acaso, salva o presidente americano de uma tentativa de assassinato. Samantha logo vê sua vida virar de cabeça para baixo ao ser nomeada embaixadora da ONU, sem saber exatamente o que o cargo significa.
Sinopse retirada do Skoob




Eu nunca entendi o real motivo de Meg Cabot fazer tanto sucesso entre os jovens leitores. Ou melhor: nunca entendi até ler um de seus livros. Sabe aquele autor que todo mundo já leu algo e só você que não? Pois bem, eu fiz parte desse clube, em relação à Meg Cabot, é claro. Sempre soube que ela era um fenômeno de vendas e que todo mundo adorava os seus livros. Se eu tinha vontade de ler algo? É claro que sim. Entretanto os preços das obras não são os melhores. 

Quando comprei o livro em uma promoção, eu fiquei meio receoso. Afinal, eu sou o mestre em depositar expectativas em um livro e, assim, acabar me decepcionando. Não sei como isso passou pela minha cabeça. Sério. O livro é tão bom e gostoso de ler que nem parar eu queria. Li de uma vez só. 

A Garota Americana tem como protagonista Samantha: uma menina comum dos Estados Unidos da América, filha do meio, com autoestima lá em baixo e que possui - secretamente - uma paixão platônica pelo namorado da irmã. Tirando todos esses detalhes, Samantha é uma típica adolescente americana. Tem como principal passatempo o desenho, usa somente roupas pretas, tem suas amigas da escola e, de acordo com as suas próprias palavras, não é compreendida por ninguém. Sua irmã mais velha é uma típica animadora de torcida americana, linda, sempre andando na moda e com pessoas populares, com cabelos e unhas sempre impecáveis e tem um namorado bem legal. Apesar dessas pequenas diferenças entre as duas, Samantha adora ficar com a irmã. A mais nova, é praticamente um gênio (nesse caso: um mini-gênio). Considerada uma criança super-dotada, a  menina estuda na melhor escola da cidade. 

Quando o diretor da escola de Samantha descobre o delito que ela costuma cometer - vender desenhos de pessoas famosas para os colegas -, o livro começa a pegar um ritmo bem legal. Castigada por sua mãe, Sam é matriculada na conceituada escola de Arte de Susan Boone. E, para sua surpresa, David, o filho do presidente também é um dos alunos da aula. No inicio ela repara no garoto e sabe que o conhece de algum lugar, mas não lembra de onde. Tudo muda quando, em uma tarde bem chuvosa, Sam decide não assistir uma das aulas e foge para sua loja de CDs predileta. A grande reviravolta é que na loja um cara bem esquisito tira da bolsa uma arma e atira em um homem bem importante na trama. É exatamente nesse ponto que a vida da protagonista muda literalmente. Que tal salvar, de uma forma bem interessante, o presidente americano e de quebra virar uma heroína nacional? 

Quando peguei o livro pra ler, não esperava um livro tão legal. Afinal, começar uma leitura sobre uma jovem que tem tudo nas mãos, que só vive reclamando da vida e se lamentando por sua irmã ter o namorado dos seus sonhos? Pelo amor de Deus. Ninguém merece. Porém, foi lendo a narrativa que acabei sendo fisgado pela forma que Meg Cabot escreve. O jeito como o livro vai tomando rumo é inacreditável comparando com o início. Meg transformou algo bem simples em uma trama super divertida e adorável de ser lida. 

Com personagens certeiros, a autora criou diálogos divertidíssimos e construiu uma protagonista com pensamentos hilários. Mesmo sendo para um determinado tipo de público, acredito que para quem procura uma leitura super leve e engraçada ler A Garota America é muito mais que indicado. Como falei no inicio do post, agora eu entendo o motivo por Meg Cabot ter tantos fãs. Peguei o livro - mesmo com aquela expectativa - e li sem medo de ser feliz. Ler Meg Cabot faz bem pra mente é e super relaxante. Gostei tanto da experiência que peguei A Garota Americana 2 - Quase Pronta e devorei em poucas horas. Mas sobre ele eu falo depois.  =) 


 
Layout desenvolvido e editado por Igor Gouveia