Como não amar as mães literárias?

Não tem para onde correr. Em qualquer lugar que seja essa pessoa, tão importante para nós, estará sempre presente. Não importa se for na vida real, nos filmes, nas músicas e até mesmo nos livros. Mãe é mãe em todo lugar e elas com certeza ocupam um espaço em nosso coração. E por esse motivo que a reestreia da coluna Como não amar? é com essas guerreiras que têm suas características em comum até na literatura. Vamos conhece-las um pouco mais?

Pra começar eu não poderia deixar de lado Lílian Potter. Mãe de nosso querido Harry, Lílian foi uma bruxa de origens trouxas que estudou em Hogwarts e pertenceu a casa de Grifinória. Destemida como só ela, traçou o destino de seu filho após enfrentar Lord Valdemort três vezes na Primeira Guerra Bruxa. Morta pelo vilão, ao tentar proteger o pequeno Harry, essa super mãe marcou seu filho pela proteção de seu amor após o sacrifício. Isso fez com que a Maldição da Morte, lançada por Valdemort, fosse rebatida destruindo-o temporariamente. O amor dessa mãe por seu filho foi tão grande, que sem dúvidas marcou todo o universo literário. Ah, e não podemos esquecer de falar de sua beleza e inteligencia. 

Outra mãe super protetora e uma das que mais gosto é Jocelyn Fairchild. Mãe de Clary Fray, protagonista da série Os Instrumentos Mortais, a mulher é destemida, forte e extremamente cuidadosa quando o assunto é sua filha. Gosto dela, pois além de cuidar de uma garota adolescente um tanto problemática, Jocelyn tenta não tocar em seu passado obscuro. Segredos marcam sua personalidade. No entanto, o que ela quer é, como disse, proteger sua filha. É bem notável e curioso, principalmente no começo da história, o cuidado que Joce tem ao falar sobre alguns assuntos. Apesar dessa personalidade duvidosa, o amor que ela sente por sua filha é de colocar lágrimas nos olhos de qualquer leitor. 

Falar sobre mães e esquecer da mãe de Hazel Grace seria muito feio, não é? Pois bem. Acho que entre as citadas essa, sem dúvidas, é uma verdadeira guerreira. Imagina saber que sua única filha está morrendo? Que sua única filha possui câncer terminal? Definitivamente não é fácil. A Srª Lancaster vive exclusivamente para a filha. E todo o sofrimento que essa mãe passa é perceptível e muito angustiante. A única coisa que a faz viver é a vontade de ver sua pequena menina feliz. Abrir mão de tudo (profissão, amigos, deveres, etc) para cuidar de alguém é a prova viva que o amor de mãe é realmente verdadeiro e forte. Muito forte. [Pausa para lágrimas] Essa é uma das minhas mães literárias prediletas. Afinal, ela me mostra o quanto a força desse amor é grandioso e reconfortante.

São tantas mães literárias marcantes que não conseguiria colocá-las em um só post. Escolhi essas três pelo motivo de gostar de suas atitudes (e por motivos de: essas me marcaram). No entanto, cada uma das outras ocupam sim um lugar em minha cabeça e não vou esquecer do que fizeram por suas crias.

Espero que tenham gostado da volta da coluna. E, claro, conto com as sugestões de vocês. Caso tenham algum tema legal, deixa nos comentários. Prometo ler com carinho e pensar a respeito, ok? Sendo assim, me digam: quais foram as mães literárias que mais marcaram vocês?