Como não amar as mocinhas?

Não sei como explicar esse meu fraco por tantas mocinhas que encontro nos livros, mas posso afirmar uma coisa:  cada uma consegue, de alguma forma, roubar o meu coração.  Ok, vamos lá! É quase instantâneo: começo a gostar de um livro que tenha alguma que  me fisgue -  não importa se ela é tão sem sal quanto Bella de Crepúsculo ou tão guerreira quanto Katniss, a garota em chamas de Jogos Vorazes - e me satisfaça [...] Pronto! Desenvolvo algum laço afetivo que, provavelmente, irá fazer com que eu perca algumas horas de sono.

Provavelmente tudo começou quando comecei a ler Harry Potter, pois Hermione, mesmo não sendo a protagonista da história, conseguiu fazer com meu coração ficasse tremendamente apaixonado por tamanha inteligência e por aquele jeito meigo que só ela tem. Logo em seguida, conheço outra mocinha que fez com que algumas horas dos meus dias ficassem ainda melhores. Vos apresento Annabeth Chase. Sim! Não poderia não falar nela, pois, afinal, Anna é uma das personagens mais legais da série Percy Jackson e os Olimpianos. Sem ela, a história de Percy não seria a mesma. Seu jeito estranhamente lindo de ser me cativou de primeira e com ela tive momentos de pura alegria e aventuras no Acampamento Meio-Sangue. 

Até então não tinha criado algum sentimento por uma protagonista de verdade, uma vez que é bem difícil encontrar alguma que preencha todas as suas expectativas, não é verdade? Mas aí, deparo-me com um dos clássicos mais [...] -  não consigo descrever esse livro, sei lá, intenso talvez, como O Morro dos Ventos Uivantes. Quem já leu e gostou sabe bem do que estou falando. Mas enfim, apesar de seus frequentes chiliques e de seus mimos Catherine Earnshaw fez meu coração acelerar durante boa parte da narrativa. Ah, são tantos sentimentos numa personagem só que é complicado descreve-la, só sei que até hoje penso em Catherine. Saindo de um clássico, apaixonei-me por Marina, a pequena Marina de Záfon. Que garota mais fantástica. Acho que sua maneira de ser deixou todo livro melhor. Misteriosa como só ela, a pequena arrebatou-me sem nem ao menos deixar espaço para os outros personagens da trama.

Vamos agora para as mocinhas que gostam de perigo. Afinal, como não se apaixonar por Elena Gilbert? Ok, no inicio ela realmente é um saco, mas depois? Não consigo explicar, só sei que toda a sua vida virada de cabeça pra baixo mostrou o quanto a protagonista de Diários do Vampiro é especial. Elena, apesar de tudo é uma das minhas prediletas. Não posso esquecer de Caroline que, sem dúvidas, também não fica para trás. Claro que nesse momento tão vampiresco do post não poderia deixar de citar a tão famosa Bella. Sim, a Bella também é apaixonante - por favor não me atire pedras, vou explicar o motivo pelo qual dei o adjetivo para a mocinha -. Bella mesmo com sua falta de emoção me conquistou devido ao seu jeito de lidar em algumas situações. Sim, ela é corajosa, destemida - ok, depende -, engraçada - em certos momentos -, mas não posso me esquecer de como foi prazeroso conhecer a mocinha nos primeiros capítulos da saga. E claro, no final, quando Bella transforma-se na vampira mais UAAAL que eu já vi. Sinceramente? Ela bem que poderia ter sido vampira desde o inicio. 


Pois bem, para finalizar tenho que falar daquela que me fez delirar, sonhar e seguir seus passos. Estou falando de Katniss Everdeen. Claro que só podia ser ela. Só ela me fez, realmente, chorar, sorrir, pular, vibrar, torcer e poxa, ela realmente tem o poder para tal feito. A garota em chamas é o exemplo de mocinha que consegue arrebatar a maioria dos corações. Não estou falando aqui só nos corações masculinos, mas sim em todos. Aposto que cada uma das mocinhas que falei aqui também tem esse poder. 

São tantas mocinhas que já me apeguei que é meio impossível lembrar de todas e coloca-las aqui. Mas o que importa é que cada uma tem o seu devido espaço em meu coração. Cada uma com seus erros e acertos, pois, afinal: Como não amar as mocinhas?